O costume de julgar os outros
Não
julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque
Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e
usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os
outros. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu
irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio
olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: “Me deixe tirar
esse cisco do seu olho”, quando você está com uma trave no seu
próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu
olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do
seu irmão.
Jesus
realmente veio ao mundo com um lindo propósito, trouxe-nos o que
temos de mais importante - a salvação. No entanto, esse não foi o
único benefício que ganhamos com a sua vinda, ganhamos infinitas
bênçãos, como: libertação, cura, aprendemos o amor verdadeiro e
com o seu exemplo de vida aprendemos a forma correta de se viver.
Jesus
viveu a vida que Deus gostaria que nós vivêssemos, mas muitas vezes
não entendemos isso, ou mesmo não queremos viver da forma em que
Jesus viveu, pois sabemos que sua passagem na terra não foi apenas
felicidades, ele sofreu, sentiu dores, foi humilhado e morreu de uma
forma muito dolorosa pelos nossos pecados.
Em
Mateus 7 encontramos diversos temas, mas falar sobre o julgamento que
nós mesmo fazemos tem um peso muito grande não apenas na vida dos
que sofrem o julgamento, mas muito mais na vida de quem julga.
Jesus
inicia falando que não devemos julgar os outros para que nós não
sejamos julgados por Deus, e ainda salienta que Deus nos julgará na
mesma medida, ou seja, com o mesmo peso ou intensidade que eu julgo
alguém, desta mesma forma eu serei julgado quando cometer um delito.
Interessante que Jesus usa o simbolismo de um cisco e uma trave, como
posso tirar o cisco do olho do meu irmão se estou com uma trave nos
olhos? Note que o cisco é uma pequena lasca da trave, que por sua
vez é um pedaço de madeira grande. As vezes somos apressados em
fazer julgamentos, se fôssemos mais prudentes e sábios teríamos
mais cuidado ao cometer tal ato.
O
que fazer então para evitar fazer julgamentos precipitados? Como
fazer para evitar esse mal? O diálogo é a melhor solução! Nunca
tire suas próprias conclusões, sempre converse antes de pensar ou
agir em determinadas situações, nessas horas o nosso maior inimigo
é o nosso coração.
“Quem pode entender o coração humano? Não há nada que engane
tanto como ele; está doente demais para ser curado. Eu, o Senhor,
examino os pensamentos e ponho à prova os corações. Eu trato cada
pessoa conforme a sua maneira de viver, de acordo com o que ela faz.”
(Jeremias 17:9-10)
Observe
que o próprio Deus nos diz que o nosso coração está doente,
muitas vezes existem pessoas que guardam amargura, ódio, raiva e
sentimento de vingança porque nunca foram amadas, ou mesmo porque
ainda não descobriram que o verdadeiro amor vem de Deus. Um coração
doente é um coração sempre pronto a julgar, muitas vezes por está
tão machucado a única coisa que ele saber fazer é isso. “O meu
coração estava cheio de amargura, e eu fiquei revoltado.” (Salmos
73:21)
Em
lamentações 5:17 diz: O nosso coração está doente, e as lágrimas
escurecem a nossa visão”. Observe que o coração adoecido não
enxerga as coisas de forma clara, por isso sempre fará julgamento
errado. Mas o que fazer para que o nosso coração seja sarado e
tenha a capacidade de ver as coisas de forma clara e amável?
Ore
ao Senhor, converse com ele pedindo um coração puro e renovado,
depois tenha uma conversa franca com a pessoa que você pretenderia
fazer algum julgamento, converse sobre o assunto, daí será mais
fácil você pensar algo correto sobre a situação sem que você
esteja fazendo algum julgamento falso.
Se crerem, receberão
tudo o que pedirem em oração... (Mateus 21:22)
Eu
lhes darei um coração novo e uma nova mente. Tirarei deles o
coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração humano,
obediente. (Ezequiel 11:19)
Outra
forma simples e rápida de deixar de lado o costume de julgar é
olhando para sua própria vida, observe se aquilo que você julga no
outro não está sendo repetido por você, muitas vezes a pessoa tem
dificuldades em observar seus próprios erros, aí você pode
perguntar para as pessoas ao seu redor (evite perguntar de um
namorado muito apaixonado ou mesmo de pessoas que gostam de puxar o
saco) se aquilo que você está julgando no outro também não é uma
atitude sua. Mas acredito que a nossa própria consciência é nossa
maior condenadora, somente ela sabe o que está por trás de nossas
intenções superficiais.
Que
o nosso maravilhoso Deus te cubra de bênçãos!
Fique
na paz do Senhor Jesus Cristo!!
Por:
Regiane Hatchwell
Em:
05/07/2014
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