sábado, 28 de junho de 2014

O costume de julgar os outros

 


Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: “Me deixe tirar esse cisco do seu olho”, quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.

Jesus realmente veio ao mundo com um lindo propósito, trouxe-nos o que temos de mais importante - a salvação. No entanto, esse não foi o único benefício que ganhamos com a sua vinda, ganhamos infinitas bênçãos, como: libertação, cura, aprendemos o amor verdadeiro e com o seu exemplo de vida aprendemos a forma correta de se viver.

Jesus viveu a vida que Deus gostaria que nós vivêssemos, mas muitas vezes não entendemos isso, ou mesmo não queremos viver da forma em que Jesus viveu, pois sabemos que sua passagem na terra não foi apenas felicidades, ele sofreu, sentiu dores, foi humilhado e morreu de uma forma muito dolorosa pelos nossos pecados.

Em Mateus 7 encontramos diversos temas, mas falar sobre o julgamento que nós mesmo fazemos tem um peso muito grande não apenas na vida dos que sofrem o julgamento, mas muito mais na vida de quem julga.

Jesus inicia falando que não devemos julgar os outros para que nós não sejamos julgados por Deus, e ainda salienta que Deus nos julgará na mesma medida, ou seja, com o mesmo peso ou intensidade que eu julgo alguém, desta mesma forma eu serei julgado quando cometer um delito. Interessante que Jesus usa o simbolismo de um cisco e uma trave, como posso tirar o cisco do olho do meu irmão se estou com uma trave nos olhos? Note que o cisco é uma pequena lasca da trave, que por sua vez é um pedaço de madeira grande. As vezes somos apressados em fazer julgamentos, se fôssemos mais prudentes e sábios teríamos mais cuidado ao cometer tal ato.

O que fazer então para evitar fazer julgamentos precipitados? Como fazer para evitar esse mal? O diálogo é a melhor solução! Nunca tire suas próprias conclusões, sempre converse antes de pensar ou agir em determinadas situações, nessas horas o nosso maior inimigo é o nosso coração.
“Quem pode entender o coração humano? Não há nada que engane tanto como ele; está doente demais para ser curado. Eu, o Senhor, examino os pensamentos e ponho à prova os corações. Eu trato cada pessoa conforme a sua maneira de viver, de acordo com o que ela faz.” (Jeremias 17:9-10)

Observe que o próprio Deus nos diz que o nosso coração está doente, muitas vezes existem pessoas que guardam amargura, ódio, raiva e sentimento de vingança porque nunca foram amadas, ou mesmo porque ainda não descobriram que o verdadeiro amor vem de Deus. Um coração doente é um coração sempre pronto a julgar, muitas vezes por está tão machucado a única coisa que ele saber fazer é isso. “O meu coração estava cheio de amargura, e eu fiquei revoltado.” (Salmos 73:21)

Em lamentações 5:17 diz: O nosso coração está doente, e as lágrimas escurecem a nossa visão”. Observe que o coração adoecido não enxerga as coisas de forma clara, por isso sempre fará julgamento errado. Mas o que fazer para que o nosso coração seja sarado e tenha a capacidade de ver as coisas de forma clara e amável?
Ore ao Senhor, converse com ele pedindo um coração puro e renovado, depois tenha uma conversa franca com a pessoa que você pretenderia fazer algum julgamento, converse sobre o assunto, daí será mais fácil você pensar algo correto sobre a situação sem que você esteja fazendo algum julgamento falso.

Se crerem, receberão tudo o que pedirem em oração... (Mateus 21:22)

Eu lhes darei um coração novo e uma nova mente. Tirarei deles o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração humano, obediente. (Ezequiel 11:19)


Outra forma simples e rápida de deixar de lado o costume de julgar é olhando para sua própria vida, observe se aquilo que você julga no outro não está sendo repetido por você, muitas vezes a pessoa tem dificuldades em observar seus próprios erros, aí você pode perguntar para as pessoas ao seu redor (evite perguntar de um namorado muito apaixonado ou mesmo de pessoas que gostam de puxar o saco) se aquilo que você está julgando no outro também não é uma atitude sua. Mas acredito que a nossa própria consciência é nossa maior condenadora, somente ela sabe o que está por trás de nossas intenções superficiais.

Que o nosso maravilhoso Deus te cubra de bênçãos!
Fique na paz do Senhor Jesus Cristo!!


Por: Regiane Hatchwell
Em: 05/07/2014

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